Brasileiros confirmam o favoritismo e são campeões de torneio em São Roque

Na Copa América de Ciclismo Downhill 4X, disputada neste domingo, em São Roque, no interior de São Paulo, a atleta Julia Alves conquistou pela quinta vez a competição (já tinha sido campeã nas edições 2014/15/16/19), enquanto Gabriel Giovannini levantou o seu terceiro troféu (campeão em 2018/19).
O percurso montado em São Roque tinha 600 metros de descida, com 12 curvas. No caminho, jardim de pedras, túnel, ponte e uma reta final para fechar a pista.

A primeira final foi a das mulheres, onde Julia Alves já pulou na frente fazendo a primeira curva em primeiro.
A partir desse momento só aumentou a distância e chegou com o tempo de 55s677. O segundo lugar ficou com a Bruna Ulrich, que não largou muito bem, mas se recuperou bem durante o percurso e chegou com 1m00s309. Mariana Lopes foi terceira colocada.
– Esse ano eu vim com mais vontade, por estar há muito tempo sem competir. Vim para curtir, para me divertir. Deu tudo certo – disse Julia.
– Não posso negar que fiquei bem ansiosa com a volta, pois foi muito tempo sem competir, mas deu tudo. Estava preocupada com minha bike dar problema no meio da pista e isso aconteceu (escapou a corrente), mas consegui manter a velocidade e conseguir mais um titulo aqui, o que eu considero muito importante – destacou a piloto, de 24 anos.

Já na final masculina, Gabriel Giovannini largou melhor, com Renato Rezendo colado durante o início no percurso.
Essas posições se mantiveram e Giovannini passou pela linha de chegada com o tempo de 47s208. A segunda posição foi de Renato Rezende, com 47s812. Kaique Milani foi terceiro e Guilherme Ribeiro o quarto.
– No ano passado eu não me dediquei muito, então esse ano eu estava com mais gana e vontade de ganhar. Eu treinei muito, não foi pouco não. Sabia que os caras iam vir com tudo, eu treinei muito mesmo – disse o campeão.
– Essa conquista foi bem dura, pois estava ao lado de três feras do BMX e que largam demais. Felizmente, também tenho uma base boa do BMX. Não sou profissional como eles, mas treinei bastante, especialmente sprint. É uma sensação muito gratificante, com todo o esforço e dedicação sendo recompensados e se transformarem em vitória. Tudo isso é muito engraçado, uma vez que antigamente eu estaria feliz por estar na final. Hoje, é só a vitória que importa – afirmou Gabriel.

Matéria base originalmente publicada em Globo Esporte e Olimpíada Todo Dia
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